Bravura e beleza


Daiquiri CampoBravo


Em nosso primeiro dia(sexta 24/06) em Buenos Aires, dentre tantas decepções de principiantes , uma delas foi ter ido ao Campo Bravo , um restaurante super indicado,  feito o pedido, sentido o cheiro da comida da mesa ao lado, e sabermos, em tempo,que o estabelecimento não aceitava cartão visa, tinhamos deixado no hotel a alternativa.Fomos embora com a baba escorrendo no canto da boca`.É bom sempre verificar isso antes.Mais um detalhe aprendido.
Bem , não desistimos de conhecê-lo.No doomingo(26/06/11) fizemos reserva para o almoço, na filial em Palermo(meu bairro querido).
Entradas líquidas , uma Stella pro hombre, um daiquiri pra mujer!Stellinha Artois está de costas por que ficou com vergonha do daiquiri humilhante de morango.

Para acompanhar cogumelos salteados na manteiga e ervas.

E provoleta com rúcula e pancetta crocante. 


Agora uma deliciosa surpresa foi essa margarita salgadinha , com um gelo que mais parecia neve, de tão leve.(#comofaz?).Dá pra ter quase a mesma experiência no mexicano Los Cabrones , aqui em Rio Preto.
 
Margarita super frozen



Não sei se ela teria o mesmo sabor se não tivesse acompanhada de uns argentinos arrancando os cabelos por causa do rebaixamento do River Plate.Isso não acontecia há 100 anos.Não tem preço.


Hermanos Sofredores
 De principal fui de massa com frutos do mar.

Camarões e uns dez fios de espaguete.Fartura!
E filé mignon com purê rústico de batatas.Parece mas não é : se todo 'estrogonofe" fosse assim!
Barriga maravilhosamente cheia, fomos ver o bairro mais uma vez.Manifestações artísticas por todos os lugares.Estava tudo calmo nesse domingo de sol.A verdade é que já estava à vontade.Quando já não me lembrava das dores na coluna e nas pernas , calos nos pés, de estar tão longe de casa.Começava a ver beleza em tudo.



No portão de uma residência.




No cartaz mal colado na parede.


Numa esquina qualquer.
Seria a saudade que, antes mesmo de se fazer justificada, já começava a bater no coração?

Próximo post falarei de algo mais interessante, aquilo que encanta os formigões dessa vida...doce!Alegria!




Turistando...

Quase o último dia aqui, seguimos para o centro.Como ir a Buenos belos Aires e não conhecer os pontos principais?"They try to make me go to Caminito, Porto Madero, Jardim Japonês...I say no no no! "Acabamos dispensando esses pontos por que ficavam muito distantes da nossa rota, tudo é questão de prioridades.Se está muito longe do nosso restaurante preferido deixamos pra próxima!


vista da Av. Corrientes 


Pequeno achado!

Para não estender muito um post em que as imagens são mais importante que as palavras, abro esse adendo dar uma dica.
Apesar da beleza das viagens estar em ter boas surpresas, encontrar lugares inesperados e únicos, é importante ter um mínimo de planejamento.Pra essa viagem tivemos nosso roteiro distribuído ao redor dos lugares que escolhemos pra comer.Resumo : a comida foi o personagem principal do passeio.
A grande maioria do restaurantes em Buenos Aires exigem reserva, mesmo no almoço, isso é típico em qualquer lugar do mundo, principalmente quando se trata de restaurantes citados em publicações como o caso aqui do Guía Oleo.Mas parece que qualquer portinhola de onde sai um cheiro de boa comida exige agendamento.Soubemos disso no primeiro dia quando deixamos de comer em dois lugares que havíamos planejado.Daí em diante, tamanha precaução, eu ligava em quase tudo antes de ir, até pra saber o horário de funcionamento que varia bastante.Não dá pra arriscar "perder a viagem" com tão pouco tempo pra Viagem.
Procuramos comprar cartão telefônico pra fazer as ligações, e então ficamos sabendo pelo jornaleiro que para fazer ligações locais era melhor se dirigir a um "locutório".Tem um desses em cada esquina, e tem acesso a internet e à cabines telefônicas em que se paga beeeem mais barato a ligação.Pode ser pouca economia, mas é tão fácil achar um e tão quentinho lá dentro(a temperatura em BsAs estava abaixo de 10ºC).


Locutório em Buenos Aires 
 #ficaadica

Pregunto!!!

Amei ou não amei?Está aí um lugar que não sei dizer se gostei.Talvez pelo cansaço, ou pelo atendimento.Não senti, no Sucre, o calor da recepção argentina a que já nos acostumamos(com a mordomia a gente se acostuma rápido...rs) .Olhavam pra gente como se fôssemos aliens por não falar a língua local.Acredito que se devia ao fato ser um restaurante mais voltado para os de lá.

Love Palermo!

Segunda parte do dia.Taxi para Palermo Soho, reserva feita pro almoço.
Dica do In Spirits , o Sipan é um restaurante peruano, que segundo soubemos, tem excelente culinária mediterrânea.
Em cinco segundos que estamos sentados o garçom ja chega com o aperitivo."Ah tá, eu vim pra BsAs pra comer amendoim enfeitadinho ???" Não dá pra explicar o que é essa entradinha...só se parece com o típico amendoim  de bancada de bar, mas é milho.Curiosíssimo!

 
 Milho crocante   


Explorando...

25/06/11
Segundo dia em Buenos querido!
Acordamos naquele horário ideal pra quem bateu perna o dia todo e ainda curtiu uma baladinha no dia anterior.Só aqui mesmo.

Qual a melhor maneira de conhecer uma cidade tão bela?Flanar, respondo...Significa passear ociosamente e com certeza é o verbo perfeito para cidades assim.Um dia flanarei em Parrí!

Pelas largas avenidas se misturam prédios comerciais e residenciais de diferentes estilos arquitetônicos.Andávamos olhando pra cima, quase sempre, mas nos encantavam os espaços verdes em meio a tanta "urbanice" , o que nos fazia olhar para os lados.

 Torcicolo me aguarde  

Encantados de conocerte, Buenos Aires...

24/06/11
Uma ida até outro páis, a outro estado do Brasil e muitas vezes a outra cidade, acaba se mostrando muito mais interessante quando nos deixamos surpreender pelas cores, sabores e conceitos que pouca gente conhece.Sem deixar de programar tudo aquilo que é possível, inclusive por questões de praticidade, abrimos espaço pra nos perdermos um pouco e perceber pequenos detalhes.
E foi com esse espírito que deixamos o aeroporto do Galeão no Rio de Janeiro.
Depois de algumas comprinhas no free shop (por que obviamente não podemos perder a oportunidade de adquirir coisas de boa qualidade pela metade do preço) deixamos o aeroporto Ezeiza e adentramos nas ruas da capital federal Argentina, não sem antes largar 150 pesos pela corrida de taxi.Já sabíamos disso previamente, graças a preciosas dicas do Ricardo Freire do Viaje Na Viagem.Nesse link ainda tem dicas de como conseguir pesos argentindos pela melhor cotação.
Chegamos ao hotel às 2 da madrugada, cansados, mas com a esperança de que o dia seguinte seria cheio de novidades.Pudemos dormir até as nove, já sabendo que a capital portenha só começa a se movimentar mesmo apartir das 10 da manhã.
Primeiro dia foi aquela sensação de descoberta a cada canto, a primeira foi o frio de bater queixo, por isso logo entramos no Starbucks e mergulhamos num café latte de baunilha bem quente.Não tem erro, minha gente, embora seja outra língua, é só ler no cardápio e repetir.Agora pra eles entenderem seu nome corretamente é outra coisa(who cares?).


  Su nombre acá